Indústria de alimentos deve receber R$120 bilhões

Com base em dados divulgados por empresas do segmento durante reuniões com o governo federal, até o final de 2026 o setor alimentício brasileiro deverá receber investimento na casa dos R$120 bilhões.

Desse montante, cerca de R$75 bilhões serão destinados à modernização e expansão das instalações fabris, enquanto o restante será aplicado na aquisição de novos equipamentos, tecnologias e pesquisas.

Esses dados refletem um movimento visível no mercado. Por exemplo, a Ambev recentemente anunciou um investimento de R$60 milhões para uma nova linha de produção da marca Corona no Rio de Janeiro, com o objetivo de atender 80% da demanda nacional.

Além disso, a empresa investiu R$870 milhões na construção de uma fábrica de embalagens de vidro no Paraná, para aumentar a produção das garrafas “long neck”. Somados, esses investimentos se aproximam de um bilhão de reais.

Outro destaque é o investimento de R$15 bilhões da JBS para expansão produtiva, especialmente em Mato Grosso, além de um aporte de R$570 milhões no último ano para a construção de três novas fábricas de ração.

A BRF também está investindo R$5,6 bilhões em frigoríficos pelo país, enquanto a Nestlé destinou R$7 bilhões para ampliar suas fábricas e a produção de café no interior paulista.

A Coca-Cola, por sua vez, investiu R$4 bilhões na modernização e expansão de suas unidades fabris. Enquanto isso, a Coamo e a CMAA realizaram aportes de R$3,5 bilhões cada, sendo o primeiro para aumentar a capacidade de armazenamento e processamento de grãos, e o segundo para expandir a capacidade de moagem e produção de açúcar em Minas Gerais.

Outros investimentos significativos foram feitos pela Cargill (R$2,6 bilhões), Nutriza Alimentos Nordeste (R$2 bilhões), Bunge Alimentos (R$1,7 bilhão), Cocamar (R$1,3 bilhão), Pepsico (R$1,2 bilhão) e Mondelez (R$1 bilhão).

Fonte: SA Varejo
Imagem: Freepik

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