Indústria farmacêutica nacional cresce e mira internacionalização

Em comemoração aos seus 40 anos, a Alanac – Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais, divulgou no último mês que a participação de mercado das farmacêuticas nacionais no Brasil cresceu 55% entre 1975 e 2022, passando de 17% para 72%.

O avanço da indústria farmacêutica brasileira se deve a uma série de fatores, entre eles a lei nacional de patentes, a criação da Anvisa, a criação do SUS e a lei dos genéricos, que possibilitaram uma política abrangente de atendimento e fornecimento de medicamentos à todas as camadas da população.

A lei nacional de patentes, promulgada em 1996, garantiu aos laboratórios nacionais o direito de produzir medicamentos patenteados por empresas estrangeiras, permitindo que as empresas brasileiras entrassem em novos mercados e aumentassem sua participação no segmento de medicamentos de marca.

Já a criação da Anvisa, em 1999, também foi um importante passo para a consolidação da indústria farmacêutica nacional, pois a agência reguladora estabeleceu padrões de qualidade e segurança para a produção e comercialização dos medicamentos, o que ajudou a melhorar a imagem dos produtos nacionais.

Com o SUS, criado em 1988, um importante impulso para o mercado farmacêutico brasileiro também foi dado. O programa federal de saúde pública ampliou a demanda por medicamentos, o que beneficiou as empresas nacionais.

Por sua vez a chamada Lei dos genéricos, promulgada em 1999, foi um dos principais fatores para o crescimento da participação de mercado das farmacêuticas nacionais. A lei permitiu a comercialização de medicamentos genéricos, que são cópias de medicamentos de marca com o mesmo princípio ativo e eficácia, mas com preço mais baixo.

Nos próximos anos, a Alanac prevê que a indústria farmacêutica nacional continuará a crescer, mas com foco na inovação e na internacionalização. A Fabrima conta com estrutura tecnológica e know-how para auxiliar este segmento e atender as mais variadas necessidades dos mercados mundiais, incluindo as novas demandas de sustentabilidade.

Para que a indústria nacional consiga expandir desta forma, é importante que os processos ocorram de maneira estruturada, com investimentos em processos fabris, com equipamentos de alta performance e que garantam a qualidade do produto final de forma segura e confiável, a fim de atender regulações e os padrões desejados dos mais variados países.

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