A pulverização vem dando o tom ao mercado farmacêutico nacional. É o que indica o mais novo relatório da Close-Up International, com base no desempenho do setor nos últimos 12 meses. Segundo o documento, farmácias independentes e associativistas lideram o crescimento percentual, ao mesmo tempo em que o volume de negócios avança especialmente no Norte e Nordeste.
Entre abril de 2020 e março de 2021, as vendas da indústria para distribuidoras e o varejo farmacêutico totalizaram R$ 95,45 bilhões, 10% a mais que no mesmo período anterior. O aumento está em linha com a projeção da consultoria para o ano – 10,8%. O número de unidades comercializadas chegou a 6,68 bilhões e o tíquete médio passou de R$ 13,52 para R$ 14,29.
“Desse crescimento, 47% foram derivados do aumento de preços e 33% dos lançamentos, enquanto apenas 20% provieram do volume”, observa Paulo Paiva, Vice-Presidente Latam da Close-Up.
Farmácias médias e pequenas ganham espaço
Embora o levantamento revele que as grandes redes já respondem por 51% da receita (R$ 48,6 bilhões), são as farmácias médias e pequenas que mais empurram o setor. As independentes registraram a maior evolução nos últimos 12 meses, com incremento de 18,7%. As associativistas cresceram 18,1%. Juntos, esses segmentos movimentam mais de R$ 37 bilhões e têm um share de 39%. “A pandemia e as medidas de distanciamento social impactaram positivamente as farmácias de bairro, o que foi determinante para esse aumento”, avalia Paiva.
Fonte: Portal Panorama Farmacêutico | ABRE
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